Se existe uma combinação perfeita, clássica e histórica, certamente é a de pães com vinho. Por muitos anos, esses dois alimentos andaram juntos, alimentando pessoas em diversos lugares do mundo e fazendo parte da história de muitas civilizações.
O pão, por exemplo, é um alimento tão antigo que a estimativa é de que ele existe há mais de 17 mil anos. É um alimento que se tornou tão importante para algumas culturas que virou sinônimo de sobrevivência. Por isso também que existe uma infinidade de tipos e sabores.
Mas por que harmonizar comida com bebida? A ideia é justamente oferecer uma experiência gastronômica diferente para quem degusta a refeição. Realçar ao máximo o sabor de cada ingrediente escolhido, respeitando as singularidades e as preferências de cada paladar.
No entanto, embora seja uma combinação comum e conhecida, nem todo mundo sabe qual vinho casa melhor com um tipo de pão. Existem algumas regrinhas para fazer essa harmonização perfeita, para que o sabor de um não se sobreponha ao sabor do outro.
Neste conteúdo informativo, vamos conhecer os principais tipos de pães, um pouco das suas histórias, algumas dicas para fazer harmonização com vinho e dar algumas sugestões de combinação para você preparar na sua casa e provar com os amigos e familiares.
Quais os principais tipos de pães?
A receita básica do pão é farinha e água e a partir desses dois ingredientes podem surgir diversos tipos de pães, que podem variar no método de fermentação, como também com a adição de novos ingredientes. Vamos conhecer alguns deles?
Pães sem fermento
Também conhecido como ázimo, esse é um tipo de pão conhecido principalmente por seu uso na culinária árabe, incorporados ao longo dos anos a países como Grécia, Hungria, Turquia e Romênia e é feito exclusivamente à base de água e farinha.
Pães fermentados
Já os pães fermentados têm como principal característica a utilização de leveduras, que são microrganismos que liberam dióxido de carbono na massa e lhe garante um aspecto e consistência aerado, aumentando seu tamanho.
Esse tipo de pão surgiu no Egito e era utilizada a cevada para formar as leveduras. Os mesmos ingredientes que dariam origem à cerveja.
Pães integrais
São elaborados com o uso de farinhas não processadas e são identificados principalmente pela sua cor (são mais escuros), duros e apresentam um amargor no paladar, em virtude dos cereais.
Farinhas não processadas são mais saudáveis, pois apresentam mais nutrientes. No entanto, o pão integral possui a mesma quantidade de calorias de um pão feito com farinha branca.
Pães escuros
Ao contrário do pão integral, o pão escuro possui essa coloração amarronzada porque leva na massa ingredientes como melaço, café e cacau, conferindo no paladar notas tostadas.
Pães de fermentação natural
Os pães de fermentação natural não utiliza o uso de leveduras para acelerar o processo de crescimento da massa, na verdade deixa que a própria natureza se encarregue de produzir os microrganismos responsáveis, sem que precise acrescentar outros ingredientes além de farinha e água.
Por conta disso, o processo é mais lento, no entanto o resultado e o sabor são completamente diferentes.
Como vimos, a partir dos mesmos ingredientes e métodos de fermentação, é possível criar receitas diversas e uma variedade de pães, como o baguete, o pão francês, o brioche, o pão italiano, australiano e o famoso pão de queijo, por exemplo.
Como harmonizar os pães com vinho?
A primeira coisa que você precisa fazer ao decidir harmonizar um pão com vinho, é observar as características do alimento e os acompanhamentos. A dica é olhar para a coloração da massa, quanto mais clara for a massa do pão, mais leve será o vinho escolhido.
Para os pães feitos com farinhas escuras, muitas vezes com processos mais complexos de fermentação ou de produção, é interessante buscar por vinhos com encorpados e com maior complexidade aromática.
Depois disso, brinque com as combinações, sempre buscando um equilíbrio (tanto no paladar ou no aroma) entre a bebida e as características do pão. Pães amanteigados, por exemplo, são perfeitos com um vinho mais doce e ácido, pois a bebida limpa o paladar entre uma mordida e outra.
A ideia é que o sabor do vinho não se sobreponha ao do pão, e vice versa, que a sensação em seu paladar seja complementar, melhorando a sua experiência gastronômica ao saborear os dois.
Se você optar pelo protagonismo do pão na sua refeição, a dica é usar o que chamamos de vinho “coringa”, que é um tipo de vinho interessante para testar a complexidade dos sabores dos pães, como o Point Noir, o Tempranillo ou o Merlot, por exemplo.
Um cuidado importante que você deve tomar, é ter a consciência de que o vinho, por ser uma bebida alcoólica, não deve ser harmonizado com comida com alto teor de pimenta, por exemplo, pois pode potencializar o nível alcoólico da bebida. Tenha cuidado com os extremos.
Outra dica boa na hora da harmonização, é aguçar o seu olfato. Buscar aromas similares de vinhos e pães é uma das referências para quem quer experimentar sem ter tantas surpresas e acertar de cara na combinação.
Conclusão
Aprendemos que pão e vinho, uma combinação tradicional e muito consumida em todo o mundo, apesar de comum, possuem particularidades na hora da harmonização, sobretudo pela infinidade de tipos e variedades de ambos.
E que apesar de parecer simples, algumas dicas e cuidados precisam ser levados em consideração na hora de fazer a harmonização, principalmente se você busca uma experiência diferenciada e explosiva de degustação e sabor.
Aspectos como a coloração da massa do pão, acompanhamentos, leveza ou intensidade e o aroma, são essenciais para que essa combinação seja prazerosa e inesquecível.
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